Resenha - Julieta Imortal.

Olá morangos e pimentas.

Há alguns dias em vim aqui falar sobre alguns livros que eu tinha comprado, entre eles estava "Julieta Imortal", de Stacey Jay. Eu terminei de lê-lo na madrugada de sábado para domingo e resolvi dar a minha opinião para vocês.


Mas vamos ao básico:

O livro é focado em Julieta. Sim. Julieta. Aquela Julieta. A Capuleto. Aquela Julieta que morreu junto com seu Romeu porque não podiam ficar juntos. Toda aquela história de amor romântico e blablabla. Tudo isso seria muito bonito, se fosse verdade. Julieta Capuleto nunca se matou, ela foi assassinada. Esqueça aquela história toda de romance que Shakespeare escreveu. Esqueça tudo aquilo porque a coisa aqui é bem diferente.

É com essa ideia que começa essa aventura. Julieta se tornou uma espécie de  Embaixadora da Luz, que visa proteger aqueles que conhecem o amor verdadeiro. Enquanto Romeu Montecchio se torna um Mercenário - um ser destinado a destruir a felicidade dos amantes e alimentar o poder das trevas. Julieta tem a missão de encarnar diversas vezes para proteger as almas-gêmeas, pessoas intimamente ligadas pelo vínculo do amor eterno. Tudo estaria perfeito, se Romeu não viesse junto, tentando seduzir um dos amantes a fazer aquilo que o próprio havia feito, tantos séculos atrás: Sacrificar seu amado para obter a vida eterna.

O livro é escrito em primeira pessoa, coisa que eu, particularmente, desgosto em certo nível. Surpreendentemente, não me incomodou tanto assim. Com apenas 237 páginas, a leitura é leve e rápida, mas confesso que me perdi um pouco no final. Apesar das últimas cinco páginas despertarem no leitora e necessidade de ler o segundo volume da saga (Saga?), não sei se me sentira compelida a lê-lo se já não tivesse comprado-o. As personagens são bem rasas, apesar de, de algum modo, a autora demonstrar o desejo de passar uma certa profundidade neles. A única personagem que eu consegui classificar com realmente profunda é, pasmem, Ariel Dragland, a menina cujo corpo Julieta se apossou desta vez. E isso é bem irônico porque, de certa forma, Ariel nunca realmente "aparece" no texto. Ela nunca está consciente. É Julieta quem determina suas ações.

No todo, achei o enredo interessante, mas o modo como foi escrito me força a classifica-lo como fraco. E levemente confuso em determinadas partes. No entanto, espero que a sequência, Romeu Imortal, supere minhas expectativas.

Acho que vou ter de ler para ver.

Sem previsões de lançamento, no entanto, a ABC Family já encomendou o piloto da adaptação para as telinhas e Stacey Jay já esta confirmada como produtora e roteirista. Boa notícia para quem gostar dos livros. Menos chances de mudanças drásticas no enredo.



Até a próxima,
Limão.